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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Teologia e Método 2

Até  agora vimos a importância do método em Teologia. Vimos que um método existe mesmo quando ele não é citado explicitamente. É o caso das diversas denominações existentes e seus participantes. Cada membro de uma dada denominação raciocina de acordo com o método daquela confissão. É assim para um batista, um assembleiano, etc.
     Ressaltou-se que um bom teólogo consegue dialogar com várias correntes teológicas, identificando aquilo que é de uma dada confissão e aquilo que pode ser utilizado para enriquecer o seu trabalho como teólogo. Uma outra postura utilizada, embora não recomendada, é simplesmente descartar aquilo que é diferente da sua confissão. Esse diálogo produz o que Delambre chama de “beleza da Teologia”, isto é, o diálogo que está além da confissão, ou segundo as palavras do prof. Delambre: “Menos confessional para se tornar mais Confissão”. É uma teologia capaz de procurar respostas para as angústias do ser humano, e isto independe da confissão religiosa. Mais do que isso: confissões diferentes, podem a partir do diálogo, contribuir para falar ao interior do ser humano.
     Ao mesmo tempo, a importância do método surge nesse contexto de diálogo, porque em um ambiente de pluralidade o método ajuda na construção de uma identidade, tal que, seja preservado aquilo que se considera essencial. Principalmente, quando se trata do diálogo inter-religioso, ou do diálogo com o mundo secularizado.

Denis dos Santos

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